Ao receber o diagnóstico de artrose no quadril, os pacientes frequentemente possuem dúvidas sobre a condição e seu tratamento.
Apesar de ser uma condição comum, ainda há muita falta de conhecimento sobre o assunto.
Este artigo tem como objetivo
esclarecer as principais dúvidas dos pacientes, como os
tratamentos disponíveis e como funciona cada um deles. Ao longo do texto, serão apresentados processos detalhados para que se possa compreender melhor a doença.
Acompanhe a leitura para obter mais informações.
Antes de qualquer coisa, vamos entender melhor o que é a artrose no quadril?
Em poucas palavras, essa é uma condição caracterizada pelo
desgaste da articulação
na região, considerada a maior do sistema musculoesquelético.
O problema danifica as cartilagens que envolvem
as estruturas ósseas do fêmur
(osso da coxa) e do acetábulo (parcela da bacia que se conecta ao fêmur), trazendo fortes dores e até mesmo incapacitando o paciente de realizar tarefas básicas do dia a dia, como andar e praticar exercícios físicos.
As manifestações mais características da artrose no quadril são:
O diagnóstico é uma responsabilidade do médico ortopedista, sendo a avaliação clínica o primeiro passo. Nesse encontro, o especialista poderá coletar informações fundamentais sobre o quadro, como nível da dor, início dos sintomas, histórico clínico do paciente, entre outros.
Além disso, são realizados exames funcionais que checam as capacidades musculares do paciente.
Após essa etapa, avaliações de imagem são solicitadas, normalmente ressonância magnética e raio-X. Esses processos são encarregados de mostrar o índice de comprometimento da
superfície articular.
O maior motivo para o desenvolvimento da artrose na região é o processo de envelhecimento natural. Assim, a condição geralmente surge em pessoas com mais de 45 anos.
Entretanto, existem alguns outros pontos que podem contribuir para a evolução do quadro. Confira abaixo:
Agora que compreendemos o que é e as causas da artrose de quadril, podemos focar no tema central deste texto: os tratamentos para essa doença. Abaixo, separamos os dois procedimentos mais utilizados nesse cenário. Confira para sanar suas dúvidas!
O método conservador é o ponto inicial colocado em prática pelo médico especialista logo quando o paciente recebe o diagnóstico da condição. Nesse processo, são indicados:
Quando os métodos conservadores não mostram eficiência, surge a possibilidade do tratamento cirúrgico.
Um dos procedimentos mais indicados é
Artroplastia de Quadril, que promove a substituição da articulação desgastada por uma prótese, melhorando a qualidade de vida do paciente, aliviando as dores e trazendo de volta a sua mobilidade. A prótese pode ser parcial (substituição do fêmur) ou total (fêmur e acetábulo).
A cirurgia é realizada em centro cirúrgico, sob anestesia. O cirurgião faz uma incisão na pele na parte frontal da coxa, seguindo em direção à parte lateral da coxa. Por meio dessa incisão, as partes danificadas da articulação (cabeça do fêmur e/ou acetábulo) são removidas e a prótese é inserida.
Hoje, a medicina conta com diversas formas para a realização dessa operação, incluindo cirurgias minimamente invasivas. A decisão de qual modelo de prótese mais se encaixa no seu caso vai depender diretamente de diversos fatores, como idade, qualidade óssea geral e recomendação do especialista.
É importante ressaltar que, embora este artigo tenha fornecido informações relevantes sobre a artrose de quadril, uma visita a um ortopedista de confiança é fundamental. Somente um profissional capacitado pode avaliar o seu caso individualmente e recomendar o tratamento mais adequado com base em suas características específicas.
A abordagem individualizada é um dos pilares de uma boa recuperação e deve ser priorizada. É essencial escolher um médico de confiança e competente que possa oferecer um atendimento humanizado e empático.
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