Afinal, o que é ablação por radiofrequência?
A ablação por radiofrequência é um procedimento realizado para tratamento de diversas condições, como tumores ósseos ou pulmonares. Ele consiste em um método pouco invasivo e com altíssimo potencial de cura para o paciente, tornando-se assim um grande aliado na intervenção oncológica.
Ao longo deste artigo, vamos entender mais sobre ele.
Ablação por radiofrequência: o que é?
A ablação por radiofrequência é realizada por meio da introdução de uma agulha na lesão específica a ser tratada. Esse método é feito em conjunto com a tomografia computadorizada, que permite boa visualização das estruturas ao longo do procedimento, trazendo ainda mais segurança e eficácia para o mesmo.
Assim que há confirmação de que a agulha está devidamente posicionada no local exato do tumor, lesão ou foco em específico, um gerador de radiofrequência é aplicado. Por meio do calor, a ponta da agulha é aquecida o suficiente para conseguir gerar danos ao tecido, destruindo-o.
Em muitos momentos nessa modalidade de tratamento o radiologista e cirurgião checam se a agulha está na posição adequada. O objetivo dessa atitude é garantir que a energia térmica da radiofrequência seja liberada apenas no tecido afetado, de modo a preservar as regiões nos arredores da lesão, além é claro, de evitar dor ao paciente.
Ao realizar o procedimento o paciente é submetido à anestesia geral. Em seguida, ele é posicionado no equipamento de TC (tomografia computadorizada) e medidas de antissepsia e assepsia também são comuns.
Ablação por radiofrequência: quando é indicada?
Existem muitas situações nas quais a ablação por radiofrequência guiada por tomografia computadorizada pode ser indicada. Isso porque além de ser minimamente invasivo, é um procedimento que reduz a dificuldade para os especialistas, assim como minimiza riscos para o paciente.
Com ela, diminuem-se as chances de fraturas durante o procedimento, a dificuldade para identificar o local da lesão, possíveis resultados estéticos desfavoráveis e até mesmo o tempo de internação para controle da dor.
Ainda que tenha forte influência no tratamento de tumores ósseos, esse procedimento também vem sendo utilizado para tratar tumores renais, hepáticos e pulmonares. Nesse último caso, o destaque fica para câncer primário ou secundário, ou seja, com metástase.
Atualmente, a ablação por radiofrequência também vem sendo utilizada para tratamento definitivo de uma boa parte das arritmias cardíacas.
Os mais beneficiados aqui são pacientes com arritmias de baixa adesão a medicamentos e/ou que precisam de grandes doses para controle da patologia, além de alguns tipos de arritmias de alto risco.
Ela funciona da mesma maneira já citada anteriormente: uma microcoagulação é realizada com energia de radiofrequência, aplicada exatamente no foco das arritmias após mapeamento por estudo eletrofisiológico.
Neste sentido, o computador mostra previamente a quantidade de energia que precisa ser aplicada, de modo a não ultrapassar limites de segurança e fazer com que a temperatura também seja constante e padronizada.
São, ainda, benefícios que podemos apontar em relação à ablação por radiofrequência:
- elimina ou reduz a dor no tratamento de tumores;
- melhora a função do órgão/tecido no qual é realizada sua aplicação;
- reduz as doses de medicamentos para dor, administrados ao longo do tratamento, além de diminuir os efeitos colaterais e gastos mensais com os mesmos;
- evita ou adia a cirurgia para vários tipos de tumores.
Atenção: a ablação por radiofrequência deve ser sempre recomendada por um especialista
A ablação por radiofrequência é um procedimento minimamente invasivo que pode eliminar ou diminuir de maneira expressiva várias doenças graves, como tumores e arritmias severas. No entanto, cada caso é um caso e por isso sua indicação deve partir sempre do especialista que acompanha o quadro do paciente por perto.
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