Ressecção de tumor: quando é indicada?
Em 2021, pouco mais de 66 mil novos casos de câncer foram registrados no país. E, atualmente, especula-se que cerca de 1,5 milhão de brasileiros já convivam com a doença.
Daí, a grande importância em conhecer as características dos principais tipos de câncer e, especialmente, como combatê-los. Como é o caso da ressecção de tumor.
O procedimento está entre os tratamentos eficazes de combate à doença. E para que mais pessoas compreendam como a luta contra o câncer tem, sim, armas poderosas, fizemos este post.
Siga a leitura, e aprenda conosco sobre a ressecção de tumor e quando essa intervenção cirúrgica é indicada!
Ressecção de tumor: quando é indicada?
A ressecção de tumor — ou ressecção cirúrgica — é uma intervenção cujo objetivo é a remoção do tumor e, também, de cerca de 1 a 3 cm do tecido saudável adjacente.
Isso é feito como uma estratégia que dá margem à segurança aos pacientes. Assim, evita-se que restem células cancerígenas.
Normalmente, o procedimento é considerado pelo médico especialista quando o paciente tem sessões de quimioterapia ou radioterapia agendadas. Assim, a cirurgia pretende remover por completo o tumor (ou o máximo possível) para que as sessões terapêuticas posteriores tenham uma área menor para lidar.
Além disso, a ressecção de tumor também pode acontecer após a quimioterapia ou radioterapia.
Nesses casos, a recomendação é feita como uma consequência das características da doença. Normalmente, quando o tumor se encontra enraizado em tecidos ou estruturas críticas do corpo. Ou, ainda, se ele estiver muito grande. Aí, os médicos podem optar pelas sessões de quimioterapia ou radioterapia antes da realização da ressecção de tumor.
Inclusive, essa combinação de abordagens tende a trazer resultados positivos que reduzem a chance de recorrência após feita a cirurgia.
Por fim, a ressecção é considerada como a única opção de tratamento. Isso ocorre, por exemplo, quando o tumor permanece em sua localização original e tem características benignas. Alguns exemplos disso:
- lipomas;
- cistos sinoviais;
- TCG de bainha de tendão.
O mesmo pode ocorrer caso o tumor em questão seja menor 5 cm e seja superficial. Nessas situações, eles podem ser ressecados com uma intervenção direta, não sendo necessário nenhum outro tipo de tratamento.
Ressecção de tumor: é eficaz?
A avaliação inicial deve partir sempre do seu médico especialista. É por meio do seu diagnóstico, de exames e uma abordagem de acordo com as suas necessidades e o tipo de tumor, que as ações são definidas.
Mas, sim, a ressecção de tumor é uma abordagem que pode surtir efeitos significativos no combate à doença. Como destacamos acima, a intervenção tem participação na redução de recorrências de tumores, por exemplo.
E, em algumas situações, esse é o único procedimento recomendado pelo médico.
Contudo, trata-se de uma intervenção cirúrgica. E, como tal, demanda preparo, orientações seguidas à risca e um período de recuperação. Até porque, em algumas situações, a incisão realizada pela ressecção de tumor tende a ser um pouco maior do que a realizada em uma biópsia, por exemplo.
Cada caso vai ditar um processo específico de recuperação, alta hospitalar e de repouso e procedimentos durante o pós-operatório.
Mas não se preocupe: o seu médico especialista vai participar de todas as etapas e garantir uma recuperação plena e com a menor incidência possível de desconforto.
Procure um especialista!
Como vimos, muitas vezes a ressecção de tumor é a principal alternativa de combate ao câncer. Em outras oportunidades, essa intervenção será associada à quimioterapia ou à radioterapia — antes ou após a sessão agendada.
Independentemente do caso, é fundamental que o primeiro passo consista em agendar uma consulta com um especialista. É por meio dele que você obtém o diagnóstico, identifica o tipo de câncer e avalia os melhores métodos e tratamentos para combater a doença.
Você também tem papel ativo em todo o processo, viu? Comece entendendo melhor os tipos de câncer, o impacto positivo da ressecção de tumor e outras formas de tratamento para vencer uma das doenças mais incapacitantes do país.
E, para isso,
convidamos você a acompanhar nossa Central Educativa e ficar por dentro de todos os nossos conteúdos sobre o assunto!