Quais são os tipos de osteoporose?
Com o passar dos anos, nosso corpo começa a sentir a ação do tempo agindo. E quando falamos de doenças que acometem pessoas em decorrência do envelhecimento, certamente os diferentes tipos de osteoporose figuram dentre os mais comuns.
Mas afinal,
o que as diferem? Quais são os sintomas dessa doença e quais fatores contribuem para o seu desenvolvimento? Nesse artigo, vamos responder essas e outras dúvidas sobre essa condição.
Boa leitura!
O que é osteoporose?
A osteoporose é caracterizada pelo enfraquecimento dos ossos, consequência direta de uma redução da massa óssea (a densidade da estrutura). Devido a essa fragilização, o paciente fica mais vulnerável a problemas como fraturas.
Essa condição não costuma dar sintomas ou indícios, sendo considerada uma patologia
silenciosa. Normalmente, ela é descoberta em duas situações:
quando a pessoa sofre alguma lesão, como a quebra de um osso, ou quando surgem
deformações que provocam dores crônicas.
Dessa forma, o indivíduo com este quadro deve
redobrar os cuidados
ao realizar esforços físicos muito intensos.
Alguns fatores podem contribuir para o desenvolvimento da enfermidade, como:
- Baixo consumo de cálcio e vitamina D;
- Histórico familiar;
- Pouca exposição ao sol;
- Problemas hormonais, como a baixa produção de estrogênio.
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Quais são os tipos de osteoporose?
A osteoporose é uma patologia muito conhecida e falada no universo da ortopedia. No entanto, o que muitas pessoas não sabem é que existem diferentes tipos dessa condição. Alguns mais comuns, outros menos recorrentes.
Abaixo, iremos destacar detalhes entre os dois principais tipos desta doença:
primária e secundária.
Confira!
Osteoporose primária
Considerado como o tipo mais comum, a primária é caracterizada por modificações corporais resultantes do envelhecimento natural ou da menopausa. É importante destacar que o osso é um tecido vivo. Ou seja, com o passar dos anos, seu metabolismo vai reduzindo.
Em outras palavras, da mesma maneira que a pele se enruga pela perda de colágeno, a densidade óssea
se enfraquece pela diminuição de cálcio.
A diferença entre os dois casos, no entanto, é a modificação ser
profunda, não se mostrando aparente aos olhos.
Dentro dessa situação, temos outras duas ramificações:
- Tipo 1 ou osteoporose pós-menopausa: afeta o osso trabecular (região porosa), e provoca fraturas nas vértebras e rádio distal – é muito comum em mulheres na menopausa, fase em que o estrogênio, hormônio que atua na fixação de cálcio nos ossos, tem sua produção reduzida.
- Tipo 2 ou osteoporose senil: já a osteoporose senil é acelerada pelo próprio envelhecimento.
Osteoporose secundária
O quadro secundário não necessariamente ocorre em função de aspectos naturais do tempo. Essa condição pode ser originada como uma consequência de outras enfermidades, como doença de Cushing, hiperparatireoidismo, hipertireoidismo, hipogonadismo, níveis elevados de prolactina e diabetes mellitus.
Além desses dois tipos, também existem outros grupos menos frequentes, como a
idiopática, que ainda não tem a sua causa totalmente descoberta.
Conclusão
Independente do tipo de osteoporose, o fato é que essa condição requer uma série de cuidados para evitar lesões que podem se tornar graves. Nesse contexto, a presença de um ortopedista mostra-se fundamental para o diagnóstico e tratamento da doença.
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