Quando um exame de imagem traz em seu resultado o diagnóstico de encondroma ou osteocondroma, muitos pacientes podem se apavorar. Afinal, esses nomes assustam e causam dúvidas.
Quais os sintomas? É câncer? Qual a diferença entre uma condição e outra? Os tratamentos são feitos de que forma? Naturalmente muitos questionamentos surgem nesse momento de tensão.
Mas não se preocupe! Podemos adiantar que essas condições não apresentam características cancerígenas e para te aliviar, elas também contam com diferentes tipos de tratamentos.
Nesse artigo, iremos responder essas e outras dúvidas sobre encondroma e osteocondroma. Siga a leitura!
Muitas pessoas podem confundir as duas doenças. Apesar de ambas as condições atingirem a estrutura óssea de nosso corpo, elas não são o mesmo problema e contam com consideráveis diferenças entre elas.
Abaixo, vamos destacar as principais características de cada uma e como elas se diferenciam entre si. Confira!
O encondroma é um tumor benigno (ou seja, não conta com estruturas cancerígenas), muito recorrente em ossos mais longos e de reprodução cartilaginosa. A faixa-etária mais atingida por essa condição é a entre 20 e 30 anos, com incidência parecida entre ambos os sexos.
As estruturas mais acometidas são os ossos dos pés e mãos, como as falanges, metacarpos e metatarsos.
Na maior parte dos casos, essa doença se desenvolve de forma assintomática, ou seja, sem a manifestação de qualquer tipo de sinal que possa indicar o quadro. Por esse motivo, o diagnóstico costuma ser feito acidentalmente, descoberto por exames de imagens feitos para outras finalidades, como traumas ou lesões corporais, por exemplo.
Em situações que apresentam problemas, normalmente o paciente relata dores locais associadas a uma fratura.
Já os osteocondroma, apesar de contar com significativas semelhanças com a ocorrência anterior, é bastante diferente, sobretudo na região em que se desenvolve.
Essas lesões, se desenvolvem na superfície do osso, possuindo uma protuberância envolta por uma camada cartilaginosa.
Em grande parcela dos casos, o diagnóstico é feito geralmente antes dos 20 anos. Assim como o encondroma, essa enfermidade não apresenta sintomas, sendo descoberta em exames realizados com outras finalidades.
A principal diferença entre as duas condições, no entanto, é a localização de ambas. Enquanto o encondroma atinge com mais frequência os ossos dos pés e das mãos, os osteocondromas acometem o fêmur (coxa), tíbia (perna), úmero (braço) ou na pelve. A evolução para um tumor maligno é rara.
Apesar de as duas condições serem benignas, é fundamental que você conte com um médico para avaliar suas manifestações. Devemos lembrar que, se não houver uma supervisão médica adequada, tanto o encondroma quanto o osteocondroma podem trazer problemas, como a compressão de algum grande nervo ou vaso.
Por isso, em qualquer sinal de dor em alguma das regiões apresentadas, vale a pena marcar uma consulta com um ortopedista de confiança para avaliar sua situação da melhor forma.
Nesse cenário, o Dr. Rafael Tinoco, com aperfeiçoamento em oncologia ortopédica, mostra-se como um grande aliado. Prezando por um tratamento personalizado, humanizado e com muito profissionalismo, o consultório está de portas abertas para te receber. Entre em contato e agende sua consulta!